12.7.14

Blackout - Capitulo 16

 
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– VENHA. A água está ótima. – Demi se inclinou para trás, recebendo o beijo frio e delicado da porcelana em suas costas.

– Dê-me um segundo. – Joe saiu do banheiro.

Eles podiam até estar presos sob as circunstâncias, mas estava tudo muito romântico com velas banhando o cômodo em uma luz suave e sombras contrastantes. Demi colocou as velas votivas em vários pires no chão, ao redor da banheira. Nada como a criatividade.

A luz das velas conferia um ar de sonho ao ambiente. Contudo, era mais que isso. A noite inteira estava surreal. Joe Jonas se achava prestes a entrar em uma banheira com ela depois de terem acabado de fazer um sexo fantástico, que tinha sido tanto carinhoso quanto explosivo. Ela descobrira uma consideração por trás da reserva de Joe que nunca previra, uma qualidade que nunca fizera parte de seus sonhos, mas que a envolveu além da questão física.

Joe voltou, a câmera pendurada no pescoço. Devia estar parecendo meio bobo usando só a câmera, mas não havia nada de remotamente bobo na figura de Joe nu. Impressionante. Sensual. De fazer babar.

Demi foi tomada pelo calor, e não por causa da água morna que a cercava. O que lhe elevava a temperatura eram as pernas musculosas, um belo pacote na frente, um bumbum totalmente durinho.

Uau! Clique.

Ela riu.

– Por acaso você acabou de tirar uma foto minha enquanto eu o cobiçava da banheira?

– Com certeza. Muito sexy.

E havia um bônus ao se levar uma conversa com um homem nu. Quando ele dizia que considerava algo sexy, bem, havia uma prova visual para endossar a declaração. Joe não estava mentindo… parecia que a achava muito sexy de fato.

– Não estou mesmo nua nesta foto, estou?

Ele sorriu.

– Não. Deste ângulo e com a água nesse nível, não dá para ver os detalhes… o que é uma pena, considerando que você tem detalhes muito belos.

– Cuidado, senhor. Vai me fazer desmaiar – provocou ela com um sotaque sulista exagerado.

Sob o exterior sóbrio de Joe batia o coração de um galanteador, e era ainda mais poderoso porque ele não flertava indiscriminadamente como alguns homens faziam. Demi nunca vira antes o lado galanteador dele, mesmo quando ela e Wilmer saíram em dupla de casais com Joe.

Wilmer. Demi não queria dedicar nem uma única célula cerebral a Wilmer nesse instante; nem remotamente.

– O que acha que vai acontecer quando eu entrar na banheira com você, Demi?

Ele era um diabinho por provocá-la com aquele tom baixo e sugestivo.

– Continue falando desse jeito e será sua culpa se a água estiver aquecida quando você chegar aqui – disse ela.

Joe riu e continuou a tirar fotos. Demi havia perdido a timidez diante da câmera. Ela simplesmente ignorou e flertou com Joe.

– Está perdendo sua chance de se resfriar e se refrescar.

– Úmido e quente soa ainda melhor – disse ele.

– Ficando mais quente a cada minuto. Por que você não vem para cá e descobre exatamente o quão quente e úmido está? – Demi se sentou, abraçando os joelhos. – Não esqueça, você prometeu esfregar minhas costas.

– Planejo cumprir esta promessa com toda a atenção dentro de um minuto. Esse ângulo está ótimo. Fique assim para mim.

Ao mesmo tempo que podia estar impaciente, Demi sabia que Joe iria se juntar a ela mais cedo ou mais tarde. Demi espiou a ereção lisa e firme dele… mais cedo, pelo jeito. A expectativa zunia dentro dela, e ele exprimia tal sensação num sorriso.

– Linda… Ah, isto está brilhante! – Joe tirou foto após foto.

– Aposto que você diz isso para todas – provocou Demi, embora um lado dela se revoltasse por ser só mais uma fotografada em uma longa fila.

– Eu digo isso mesmo para todas.

Ela sentiu um aperto no estômago. Aquilo não era o que Demi queria ouvir. Ele olhou em volta da câmera e sorriu para ela. Parecia jovial e despreocupado, duas palavras que nunca associaria a Joe. O coração dela deu uma cambalhota engraçada.

– Mas eu não entro na banheira com elas depois.

Canalha!

– Tenho certeza de que não é por falta de oportunidade – cogitou Demi.

– Obrigado… acho. – Joe quase pareceu constrangido. – Tive uma boa parcela de convites.

Não diga. Afinal, ele era lindo e sexy. Demi sentiu mais calor ainda… Joe queria entrar na banheira com ela, Demi Lovato, ao contrário de Chloe e de outras mulheres requintadas e magras que ele fotografava. Claro, havia o problema da mulher dos sonhos dele, a tal indisponível, mas Demi não iria pensar nisso porque agora ele estava nu e ali com ela. Carpe diem.

– Está na hora de largar a câmera, Joe.

Ele ergueu as sobrancelhas para ela, o divertimento dançando nos olhos escuros.

– Acha que sou só um fantoche para ser controlado? Você é sempre tão mandona?

Ela era. E sabia disso.

– Só quando quero demais alguma coisa.

– E eu sou demais? – O sorriso sensual e malicioso dele fez e pulsação dela tremular.

– Isso depende muito da perspectiva. Pela minha experiência, você foi demais na cama. E posso garantir que o quero desse jeito.

Joe colocou a câmera perto da parede. A expectativa ficou mais intensa dentro dela quando Joe cruzou a pequena área.

Assim que largou a câmera, Joe começou a se portar com uma dose de timidez que não havia apresentado antes. Ela achou cativante o fato de, apesar da arrogância, ele não sair se pavoneando por aí como se seu órgão sexual fosse um presente de Deus para a população feminina.

Demi tivera todos aqueles sonhos quentes com ele, então o sexo ótimo foi… bem, ótimo, mas não uma surpresa de fato. Porém ela não havia previsto que iria gostar dele de verdade. E gostou. Joe era carinhoso, engraçado, sexy e…

Joe entrou na banheira, atrás dela, e mandou a linha de raciocínio de Demi para o inferno.

Ele se sentou, deslizando a perna de modo que cada uma ficou de cada lado dela. Joe a abraçou, encaixando-a no V de seu corpo, com se tivesse sido feito sob medida só para ela. A curvatura das costas de Demi estava de encontro ao peito e à barriga dele, a cabeça descansando entre o ombro e o pescoço de Joe.

Apesar de sua tagarelice galanteadora anterior, Joe parecia igualmente contente por usufruir daquele momento. Demi fechou os olhos e absorveu as sensações. O ritmo dos batimentos cardíacos dele ecoavam nas costas dela, os braços eram fortes e carinhosos em torno de seu corpo.

Ela tivera um namorado certa vez cujo abraço equivalia a ser envolvida por uma morsa. David poderia tomar uma aulinha ou duas com Joe, que definitivamente sabia como abraçar uma mulher. Ele cheirava sedutoramente a sexo, suor e ao próprio perfume.

As luzes das velas dançavam pelas paredes e pelo teto. Demi estava vivendo um daqueles momentos perfeitos e loucamente românticos retratados em filmes e revistas. Suspirou, feliz por estar ali, naquele momento, agora.

– Confortável? – perguntou ele.

– Hum. Muito. Você é uma bela almofada de banho.

– Ótimo. Agora fui de fantoche para almofada – resmungou ele.

Demi sorriu e beijou-lhe um dos bíceps.

– Mas você é uma almofada de banho muito sexy.

Nem seus sonhos tinham sido tão bons. Demi era a primeira da fila quando o assunto era apreciar um sexo ótimo, mas também havia muito para se louvar naquela provocação preguiçosa e confortável com uma propensão oculta à expectativa.

Joe roçou os lábios no cabelo dela, e Demi podia ter jurado que todos os seus ossos tinham sido substituídos por manteiga. Ela derreteu de encontro a ele.

– Tem um lugar perto da fazenda dos meus avós aonde eu costumava ir com meu primo Reg. Há um charco no meio da floresta, com uma pequena cachoeira. O charco é raso o suficiente para a água chegar a ser aquecida pelo sol. Você pode deitar e pegar sol em uma imensa rocha plana. A água é cristalina, e o ar é gostoso. Quando éramos crianças, pensávamos que fadas moravam lá. – Ele se recordava do lugar, e Demi era capaz de enxergá-lo.

Ela também via um Joe jovem e intenso procurando por fadas. Um calor que nada tinha a ver com desejo físico a preencheu. Sabia, pela quantidade de tempo que havia passado com ele e pelas coisas que Wilmer divulgara sobre Joe, que ele era um homem reservadíssimo. Talvez fosse apenas a loucura das noite ou as circunstâncias incomuns, mas Demi tinha certeza de que ele havia acabado de compartilhar um lado seu do qual poucos tinham ficado a par.

E a percepção de um garoto jovial e romântico que acreditava em fadas não a surpreendeu tanto quanto teria surpreendido em determinada época. Ele era um homem complexo, complicado. Demi desejara tê-lo em sua cama, mas agora descobrira que queria conhecer mais sobre o homem em si.

– Parece adorável.

– E é. Você ia gostar de lá.

– Tenho certeza de que sim. – Leve-me até lá. A ideia furtiva a tomou de assalto. – Você vai à Inglaterra com frequência?

– Eu costumava ir uma vez por ano, durante o verão. Agora vou algumas vezes ao ano. Os pais do meu pai faleceram há muitos anos. Os pais da minha mãe ainda moram em Devon. Eles são fantásticos. Estão na casa dos 80 e ainda mantêm uma fazendinha ativa.

– Você é próximo deles? – Demi só havia conhecido seus avós paternos, e eles eram ainda mais formais e conservadores que seu pai.

– O mais próximo que dá para ser com um oceano separando você. Passei verões gloriosos lá durante a infância e a adolescência.

Ela ouviu o sorriso dele.

– Você ia com seus pais?

– Não. – A frieza repentina no tom de voz de Joe foi um contraste ao calor apresentado mais cedo.

O corpo dele tensionou de encontro às costas dela, os braços a apertaram de leve. Demi detestava os pais de Joe, muito embora nunca os tivesse conhecido. Em virtude do pouco que ele contara, Demi tinha uma imagem muito clara de duas pessoas egocêntricas e arrogantes que não reservavam tempo para o filho. Ela podia ser o estranho no ninho em sua família, mas ainda sabia que eles a amavam, muito embora costumassem reprová-la.

– Não consigo imaginá-lo em uma fazenda – afirmou Demi num tom leve, provocador.

– Devo informar que sou bastante experiente na coleta de ovos e na ordenha das vacas.

– Duvido. Essa é uma coisa que eu gostaria de ver. – Apesar da provocação dela, era verdade. Adoraria ver Joe desconectado. – Tinha uma namorada lá?

– Não.

– Qual é o problema com as garotas da Inglaterra? Não consigo acreditar que você não teve uma namorada.

– Devon não é bem uma metrópole como Nova York ou Londres.

– Está me dizendo que a área rural era totalmente desprovida de garotas? Você nunca impressionou uma leiteira de uma fazenda vizinha com sua técnica de coleta de ovos?

Joe riu, mas soou forçado.

– Havia uma garota… o pai dela era o vigário.

Às vezes ele não era o mais acessível com informações. Felizmente Demi não se importava em fazer perguntas.

– Que britânico… a filha do vigário. E o nome dela era…?

– Jillian. Jillian Carruthers.

– E o que aconteceu com Jillian Carruthers? Ou você ainda a encontra quando vai à Inglaterra?

– Eu ainda encontro Jillian, em quase todas as viagens.

– Ah…

Droga. De repente a provocação e Jillian deixaram de ser tão engraçadas. Na verdade, Demi ficou meio enjoada.

– Ela se casou com meu primo Reg. Eles estão esperando gêmeos para o próximo outono.

– Ah…

Certamente não havia sido agradável ver seu alvo amoroso se casando com seu primo. Será que Jillian era a tal mulher inatingível? Se bem que Joe dissera que a tal mulher inatingível não era casada. Demi sabia que era uma megera maligna por sentir-se tão aliviada por Jillian estar seguramente fora da questão.

– É esquisito quando você os encontra?

– De jeito nenhum. Isso foi há muito tempo.

Ela acariciou o braço dele com o polegar, sentindo a peça de músculos sob a pele.

– Já contou a ela como se sentia?

– Na verdade, sim. Mas ao fim do verão ela concluiu que eu não fazia seu tipo. Jillian e Reg viraram um casal; e foi isso.

Hum. E havia mais ali do que ele revelava. O tom de Joe era leve e indiferente, porém Demi sentia a tensão no corpo dele.

– Você ficou arrasado?

– Só um pouco. Eles combinam. Aconteceu desse jeito por um motivo. A vida tem seus meios.

Ela não queria que ele recuasse por causa da lembrança de um amor perdido. Então trouxe a conversa de volta a eles:

– Posso dizer que estou feliz por ter sido assim, caso contrário eu não estaria aqui com você. Jillian não faz ideia do que perdeu. – Demi se contorceu, apertando as nádegas contra ele, um lembrete não tão sutil de onde Joe estava, de com quem estava, e do rumo que as coisas tinham tomado. – Acho você muito divertido.

– Acha agora? – Ele lhe deu um beijo na nuca, parecendo conhecer intrinsecamente o ponto mais sensível dela. E achou graça da tomada de fôlego e do tremor que ela não pretendeu esconder.

– Sim – disse Demi.

Joe roçou os dentes no ombro dela, e Demi tornou a estremecer diante da sensação deliciosa.

– E sou particularmente apaixonada por este tipo de diversão.

– A diversão está só começando. Eu lhe devo uma esfregada de costas. – Joe a soltou, e ela lhe passou o sabonete. – Incline-se para a frente um pouquinho.

Demi cruzou os braços por sobre os joelhos e apoiou a cabeça neles. Joe passou os dedos ensaboados pelos ombros, trilhou pela linha da espinha dorsal e em seguida desenhou pequenos círculos pelas costas. Ela quase ronronou, era tão bom…

– Ahhh… Você sabe mesmo como lavar as costas de uma garota.

– Suas costas têm contornos lindos. – Ele cerrou os dedos na lateral direita. – Essa curva. Muito graciosa.

Ah, as coisas que ele fazia e dizia, o jeito como a fazia se sentir… O que havia em Joe que abria mais sentimentos, mais reações nela com um único toque do que qualquer homem já conseguia com muito mais que isso?

– Obrigada. E nem pense em parar e pegar sua câmera.

– Não vou a lugar algum. – O calor enfatizou o tom de provocação dele.

A água batia ao redor de Demi enquanto ele passava as mãos escorregadias de sabonete em suas laterais, os dedos mal roçando os seios, rumo às axilas. Deus, ninguém nunca havia lhe acariciado as axilas, ela nunca soube que poderia ser tão gostoso.

Demi ergueu a cabeça e descruzou os braços quando Joe colocou as mãos em concha e as deslizou por eles. Joe acariciou os membros de Demi, e ela se recostou nele outra vez, os seios formigando, tensionando de expectativa sobre quais lugares as mãos másculas iriam percorrer a seguir.

Ele a contornou, debaixo dos braços, e fez sua mágica digital ao longo da clavícula, ao longo do peito, levando ao declive dos seios, e então à curva deles, pelos lados, abaixo deles, mas sem tocá-los de fato, ou os mamilos. Por fim, Joe os abarcou, e Demi jogou a cabeça para trás, o baque dos batimentos cardíacos de Joe fortes de encontro ao seu ombro.

– Isso.

– Era isso que você queria? – O hálito dele soprou no pescoço dela. – Era isso o que esperava?

– Sim.

– Eu também – ronronou ele junto à orelha dela, com os dedos encontrando os mamilos.

O calor corria por entre as coxas de Demi, e ele puxava, massageava e acariciava. A julgar pelo modo como o membro dele avolumou-se nas costas dela, Joe gostava de acariciar os seios dela tanto quanto ela gostava de “diversão” proporcionada por ele.

Joe pôs as mãos em concha mais uma vez e jorrou água pela parte da frente do corpo de Demi, enxaguando o sabonete.

– Agora suas costas.

Ela se inclinou para adiante, e ele enxaguou. Joe a acomodou em seu peito outra vez.

– Sente-se melhor? – Ele contornou a concha da orelha dela com a ponta da língua.

– Muito.

Joe esperava que ela pensasse com coerência… que falasse… quando a língua e boca estavam… Ohhh…

– Acho que você pode se sentir ainda melhor – disse ele, em tom baixo e sedutor.

Demi fechou os olhos quando Joe lhe beijou o pescoço. Ela amava ter seu pescoço beijado. Sentia um formigamento pelo corpo todo, até os dedos dos pés. Ele poderia passar horas beijando seu pescoço e ela ficaria feliz.

– Eu não sei… Estou me sentindo… Ohhh… Muito bem.

– Vejamos quanto a isto.

Ao ouvi-lo, a expectativa a percorreu Demi.

Joe deslizou as mãos pelo monte arredondado do ventre dela, e Demi tentou murchar a barriga. Sentiu o hálito quente de Joe em sua orelha:

– Pare, Demi. Relaxe. Você tem as formas que uma mulher deve ter. Macia, com curvas em todos os lugares certos.

Você é o primeiro da turma por essa resposta, Joe. Ele estava em sintonia total com ela, parecia ler cada nuança de sua linguagem corporal. Joe passou os dedos, o mais leve dos toques, pelas coxas dela.

– Abra as pernas para mim. – A voz dele era espessa como sua ereção, que a cutucava por trás e a fazia se lembrar do sonho daquela manhã.

Era a mistura perfeita de fantasia e realidade, e a deixou mais quente ainda. Demi entreabriu as pernas, e a água fria avançou contra seu calor melado.

Joe tocou entre as coxas dela, os braços e as mãos morenos em contraste à pele pálida, e a entreabriu usando os polegares.

– Ah, amor, gosto da sua depilação total.

Ela precisara beber duas margaritas para de fato ganhar coragem para ter outro ser humano a depilá-la bem ali, e doeu demais. Entretanto quando ficou tudo pronto, e uma vez desnuda, ela decidiu que dali em diante não adotaria nenhum outro estilo.

Demi abriu as pernas ainda mais.

– Eu também. É melhor para sentir você.

E ela o sentiu então… todas as terminações nervosas de seu corpo desejosas e clamantes concentradas entre as pernas. Joe a contornou com um dedo até encontrar o clitóris, então o estimulou. Demi choramingou e fez pressão de encontro à mão dele. Tudo bem, talvez seu pescoço não fosse o ponto mais sensível.

– Devagar. Relaxe. Não tão depressa. Sente-se e aproveite. Saboreie. Você gosta quando faço isto?

– Sim.

– E isto? – Ele deslizou um dedo para dentro dela, e Demi se obrigou a não se arquear para ele, mas contraiu os músculos ao redor do dedo de Joe.

– Sim.

– Você é tão gostosa. É muito mais quente que a água. É como enfiar meu dedo em mel morno.

A voz dele, baixa e sexy, as palavras, o toque, a sensação do corpo dele atrás dela, os braços ao redor dela, o hálito dele contra a pele delicada quando Joe falava, o raspar de suas costeletas no ombro de Demi, a água fria batendo na pele quente, tudo concentrado nela, através dela.

Joe alternou carícias ao longo de sua fenda e delizou um dedo, então dois dedos para dentro dela, ao passo que o polegar estimulava magicamente o clitóris. Abarcou o seio esquerdo com a outra mão, brincando com o mamilo, puxando, apertando.

Demi agarrou as laterais da banheira e abriu mais ainda as pernas, pressionando-se contra as pernas peludas de Joe, uma de cada lado dela. Por favor. Ela não conseguia tolerar algo tão bom assim por mais tempo, mas também não queria que parasse.

– Com mais força. Mais rápido. Sim… isso… assim… ah… – Ela investiu os quadris para que encontrassem os dedos dele, levando-o mais fundo, roçando o clitóris contra a pressão do polegar.

– Assim, amor. Você é tão linda. Quero que chegue lá para mim. Isso… – A voz de Joe a levou ao limite.

Demi virou a cabeça e mordeu o ombro dele, sugando-o, sentindo o gosto salgado e quente da pele na língua enquanto tinha espasmos de prazer.

Ela desabou de encontro a Joe, simplesmente porque não parecia ter nenhum osso sobrando no corpo. Demi sentia-se tão fluida e amorfa quanto a água que a cercava.

Joe lhe beijou o cabelo e a abraçou com mais firmeza.

– Ah, Demi…

– Hum – murmurou ela e roçou a bochecha no braço dele, a única reação que conseguia expressar no momento.

Aos poucos, Demi foi se recompondo, totalmente ciente do cume rijo atrás de si, dos músculos tesos da barriga e do peito dele, da tensão nos braços de Joe.

Ela deslizou para a frente e girou para encará-lo, de joelhos. A excitação e o desejo gravados no rosto dele, reluziam dos olhos. Com um sorriso lento, ela pegou o sabonete. – Sua vez.
 
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4 comentários:

  1. É um capítulo melhor que o outro. Posta + por favor!!!!

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  2. OLHA SÓ QUEM TOMOU VERGONHA NA CARA E APARECEU DE NOVO, A DANIELA LINDA.
    Oi, Mari, desculpas imensas por meu sumiço aqui e no whatsapp também, aqui eu sumi por conta da faculdade e do trabalho e no whatsapp por motivos de meu celular ter estragado, não sei quando comprarei um novo, então sem previsões de eu aparecer por lá ainda.
    Quero que saiba que estou com muitas saudades de conversar com você e com as meninas e estava com saudades de ler suas mini fics, por enquanto estou de volta.
    Essas mini fics estão como perdições, muito perfeitas.
    Beijos e poste logo! ~Dany~

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  3. Posta mais por favor estou esperando mais capítulos. Que tal mais uma maratona? Bjim

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