13.7.14

Blackout - Capitulo 19

 
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– QUER QUE eu faça o quê? Esqueça. Não farei isso – disse Demi, e rolou, deitando-se de costas, bufando.

Mas que droga, ali estava ela, sentindo-se molenga e maravilhosa depois de um sexo muito, muito quente, e agora Joe estragara tudo.

Joe rolou para o lado da cama, gracioso, todo poder e músculos, e seguiu até a porta. Irritada com ele ou não, Demi se contentava por vê-lo caminhar por ali, nu, durante muito tempo; só que agora ele estava seguindo porta afora.

– Aonde você vai? – Ela quis saber.

– Pegar minha câmera.

– Você precisa da sua câmera para discutir isso?

– Não. Preciso dela para captar o jeito que você fica quando faz beicinho. Lembre-se, eu deveria estar captando seu eu verdadeiro.

– Isso foi uma coisa idiota de se dizer! – berrou ela para ele.

– Desculpe.

Desculpe uma ova. Joe não parecia lamentar nem um pouco.

– É minha especialidade – gritou ele do outro cômodo.

– O quê? Fotografar ou ser um idiota? – sussurrou Demi para si, totalmente irritada com ele.

– Eu ouvi isso. – Joe reapareceu à soleira, usando a calça jeans, sem camisa, a câmera pendurada no pescoço.

– Os dois.

– Eu concordo.

Ele se aproximou da cama, a câmera zumbindo. Demi lhe lançou um olhar altivo, empinou o nariz e depois virou o rosto.

– Perfeito. Demi de mau humor.

Ela se voltou para ele.

– Não estou de mau humor.

– Mesmo? E do que você chama isso?

– Chateada. Estou chateada. Você não tinha o direito de prometer ao meu gato que eu mudaria o nome dele. Adoro o nome dele. Se você quiser dar um nome a um bicho, vá arrumar um bicho para você.

Demi não dava a mínima se estava sendo rude. Durante toda a vida recebera ordens sobre o que fazer, quando fazer, como fazer. Finalmente se achava por conta própria, e para o diabo que alguém – independentemente do quão lindo ele fosse nu ou como a satisfizesse completamente na cama – iria rebatizar seu gato arbitrariamente. Peaches era a primeira coisa que ela possuíra que era só sua. Dane-se, Joe!

– Eu estava desesperado. Foi a única coisa na qual consegui pensar ali. E dei minha palavra a ele.

– Bem, você devia ter me consultado antes.

– Sério? Eu deveria ter conduzido as negociações do beiral da janela, onde por acaso eu estava pendurado nu?

– Não precisa ser sarcástico, Joe.

– Não precisa ser irracional, Demi.

Ela iria deixar aquele comentário passar, pois a outra opção era matá-lo. E pensar que começara a gostar dele.

Argh… Joe a enfurecia.

– Eu lhe pedi para ir lá fora? Não! Na verdade, eu disse a você para não ir.

– Achou mesmo que eu iria deixar você ir lá fora?

Demi não conseguia se lembrar de já ter falado cuspindo, de ficar tão furiosa a ponto de não conseguir se expressar verbalmente. Nem mesmo há uma eternidade, quando descobriu que Wilmer mudara de time.

– Hum… hã… você… você… machão total… acha que só porque é homem é mais corajoso?

– Corajoso? – Ele jogou a cabeça para trás e riu, mas não soou como se de fato achasse graça. – Coragem não tem nada a ver com isso. Eu estava tão apavorado que não conseguia enxergar direito ali. E você pode esquecer essa coisa de machão, porque o sr. Machão não iria admitir isso.

– E eu sou irracional? Há! Se você estava com medo, por que simplesmente não deixou para lá?

– Porque eu não conseguia… parecia a coisa certa a se fazer.

Ele saiu do quarto. Típica atitude masculina simplesmente sair no meio de uma conversa que não o favorecia.

Demi vestiu a calcinha e a camiseta e foi marchando pelo corredor atrás dele.

– Bem, eis uma explicação. Isso realmente esclarece tudo para mim. Obrigada – disse ela.

– Você não consegue simplesmente deixar nada para lá? – Joe sentou-se no sofá.

Se ele pensava que podia se livrar dela ou fazê-la se calar se enfiando naquela saleta claustrofóbica… bem, estava errado. Demi sentou-se na outra ponta do sofá.

– Não, Joe, não consigo. Então atire em mim só porque gosto de um pouco de lógica na minha vida.

– Claro! Você não é exatamente a mulher mais lógica que já conheci.

Ele devia estar brincando!

– Que precioso… ainda mais vindo de um sujeito que escalou uma janela nu e prometeu mudar o nome do meu gato… sem minha permissão, devo acrescentar, porque parecia a coisa certa a se fazer. Ah, sim. Você é o rei da lógica.

– Você quer lógica? Tente isto. Fui lá fora porque, se eu não fosse, você iria, e eu não conseguiria suportar se algo lhe acontecesse. – Joe fechou a boca com força, como se tivesse falado demais. E, bem, na verdade, ele falara demais mesmo.

Joe fora para o beiral porque estava preocupado com ela? Um calor que nada tinha a ver com sexo, e sim com emoção, a permeou. Ele não era o centro da situação… numa tentativa de parecer corajoso e machão. Joe se arriscou para resgatar o gato por causa dela.

– Ah… – disse ela um tanto taciturna.

– Portanto, desculpe se você está chateada, mas eu prometi a ele um nome novo.

Joe não era apenas um maníaco por controle querendo estragar a rotina dela.

A culpa substituiu a raiva.

– Talvez eu tenha exagerado um pouco com tudo isso.

– Ahã. O que acharia se você fosse um gato grande e malvado com um nome como Peaches? – Joe estremeceu.

Sério, ele não precisava soar tão desdenhoso, e podia parar com a ceninha.

– Não é como se eu o tivesse castrado sozinha.

Joe esticou o braço pelo encosto do sofá e roçou os dedos pelo ombro dela.

– Não. O veterinário ajudou, mas o nome faz um bom trabalho.

– Tudo bem. Vamos ouvir você fazer melhor. Qual é sua sugestão?

– Como?

O olhar vago dele lhe pareceu um tanto cômico e bonitinho. Demi não achava que Joe ficasse inexpressivo com frequência.

– Nomes, Joe. A ideia foi sua. Você deve inventar um nome para ele.

– O gato é seu.

– De acordo com algumas culturas antigas, como você salvou a vida dele, Peaches essencialmente lhe pertence agora.

– Mas eu não o quero. – Joe pareceu apavorado diante da perspectiva.

– Não o estou dando a você literalmente. Pense de maneira figurada. Estou lhe dando a tarefa de dar um nome a ele.

– Mas eu não quero.

– Ora… Você prometeu um novo nome ao gato… Então dê você um.

– Mas eu não sei nada sobre dar nome a animais.

Ela revirou os olhos. Deus. Joe era sensual, maluco e irritante.

– O que quer dizer com não saber como dar nome a animais? Você simplesmente dá. Nunca teve um bichinho de estimação?

Ele cruzou os braços.

– Não.

Joe estava puxando a perna dela.

– Nenhum gato, cachorro, hamster, porquinho-da-índia quando era criança?

– Não.

Ela desceu então para uma cadeia animal que não considerava bem como animais de estimação. Não dava para simplesmente se abraçar um réptil.

– Nem mesmo um lagarto, uma cobra ou… talvez um sapo?

– Nenhum bicho.

Demi entendeu.

– Deixe-me adivinhar: seus pais.

– Eles não eram fãs de bichos.

Demi cerrou os dentes, colocando em risco os milhares de dólares em ortodontia que seus pais investiram. Que tipo de pessoa negligenciava seu filho emocionalmente e ainda por cima lhe negava um animal de estimação? Mesmo a formal família Lovato tivera um cão, um hamster e vários peixinhos dourados ao longo dos anos. Um sapo teria sido melhor que nada.

– Deixe-me adivinhar outra vez. Um bicho daria trabalho demais?

– Isso mesmo.

– Devo lhe dizer que não gosto dos seus pais. – Ela estava louca para dar sua opinião.

Joe pareceu chocado, como se surpreso por Demi ter criticado os pais em nome dele.

Então sorriu. Uau! Ele devia sorrir com mais frequência.

– Não se preocupe, Demi, eles também não ficariam encantados com você. É muito… soltinha para eles.

– Soltinha? Gosto disso. – E Demi ficaria apavorada se aquelas pessoas gostassem de fato dela. – Não pense que você vai sair pela tangente e não rebatizar Peaches. Ou dá um nome a ele ou meu gato será Peaches para sempre, e você terá descumprido sua promessa.

– Você é uma mulher durona, Demi Lovato.

– Humpf! Só o estou obrigando a fazer em vez de só falar.

– Brutus. – Joe sorriu.

– Céus, não posso morar com um gato chamado Brutus. Tente outra vez.

– Magnus. – Um sorriso ainda maior.

Tudo bem. Ela entraria no jogo dele… e o venceria.

– Esqueça. Acabei de ter uma ideia genial. E é uma ideia genial se você considerar o quanto ele geralmente é difícil, distante e irascível. Em vez de você dar um novo nome a Peaches, eu vou dar um nome a ele por você.

– Por mim, tudo bem. Qual é, então? – O sorriso deu lugar à apreensão. Ele devia ficar desconfiado.

– Joe. Em sua homenagem.

– Não acabou de mencionar distante, irascível e geralmente difícil?

– Pois é. Cai como uma luva…

Interessante. Joe não pareceu desconfiado, perplexo ou no mínimo irritado. Quem teria pensado nisso? O sujeito maluco parecia satisfeitíssimo por ter um gato homenageando seu nome.
 
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Oiii, desculpa não ter postado mais cedo, eu dormi bastante hoje, estava bem cansada, aqui em casa está uma bagunça, está reformando e aí fica uma sujeira, uma bagunça, e eu estava ajudando, então, ainda estou um caco... hahaha vou ainda escrever a sexóloga que já estou bem atrasada, e eu espero que vcs não fiquem chateados comigo, eu nem podia escrever, não tive tempo, a faculdade estava me matando, e acabo de descobrir que perdi em uma disciplina sem nem ter direito a ir pra final e adivinha perdi por causa de 1 décimo, aquela puta daquela professora me reprovou por causa de 1 décimo, eu quero que ela enfie esse 1 décimo no rabo dela e faça bom proveito.
hahahaha estou revoltada agora!

6 comentários:

  1. Tranquila, entendemos.... o vício dessa fic é dms, hahaha boa sorte com a facul... xx

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  2. Coitada de vc, espero que corra tudo bem a partir de agora. A propósito amei o capitulo e não tenha pressa a postar. Kiss :*

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  3. Estou super viciada nessa fic e adoro a sexologa tbem, mas entendo vc, e espero que as coisas melhorem daqui pra frente. Abraço de urso pra vc!!!!!

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  4. Adorei esse capítulo, gente esse Joe me seduz :3
    Nem sei o que dizer!
    Bom manda a professora enfiar esse 1 décimo no rabo mesmo, que vaca!!
    Continua,prfv
    Fabíola Barboza :*

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  5. Eu amei esse capítulo. QUEROMAIS
    POSTA LOGO,
    KKKKKKKKKKKK

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  6. Cadê vc, quere + capítulos, estou viciada! bjos

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