29.7.14

Subindo Pelas Paredes - Capitulo 22

 
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Glossário:
*Kitty (bichano, gato...) em inglês também pode significar boceta.

JOE POV

Era tudo que eu poderia fazer para não começar a rir quando a vi, mesmo tão cansado como eu estava. Era quase além da minha própria compreensão que eu tinha voado do outro lado do mundo por essa mulher, e assim que eu a vi, coberta de açúcar e passas errantes, eu sabia que estava certo por fazer isso. E enquanto a visão dos frutos secos presos em sua testa era o suficiente para me fazer rir em voz alta, era muito mais importante neste momento descobrir por que ela havia mentido. Para o meu benefício, certamente, mas mentiu mesmo assim. Agora, cada homem que se preza pode dizer quando uma mulher está fingindo. E qualquer homem que se preza sabe que acontece com cada indivíduo. E qualquer homem que se preza não deve ficar ofendido por isso. Qualquer homem que se preza... uau, minha pressão arterial estava subindo apenas por pensar sobre todas essas coisas. E não havia isso nesta sala agora, apenas uma mulher linda pela qual eu estava claramente loucamente apaixonado, junto com um monte de açúcar. Ele foi triturado quando entrei, ele estava por todo o chão. E por que exatamente?

Enquanto eu caminhava para dentro da sala, olhei em volta e vi que a minha menina tinha estado ocupada. Minha menina. Jesus, isso parecia banal, e ainda, realmente muito fantástico. Meus olhos encontraram as tortas, biscoitos, brownies, e depois... merda, o pão. Inúmeras pilhas de pão embrulhadas em suas folhas de papel... eles estavam empilhados em três fileiras no topo da mesa. Eu me pergunto de que sabor ele eram, laranja, amora? Abóbora? Abobrinha? Abobrinha... foi aí que tudo começou. Ela tinha me ganhado com a abobrinha. Era isso que acontecia quando você se apaixonava? Você pensava em frases como, ela me ganhou com a abobrinha?

Merda, eu estava caindo duro.

Novamente, o fato de que eu tinha voado para casa mais cedo, ignorado as fotos que eu sabia que deveria tirar, só para ter certeza de que a minha garota (sinos tocavam dentro do meu cérebro cada vez que eu pensava nessas palavras) estava bem... merda, ela me tinha nas mãos. E lá estava ela, linda em sua desorganização, e eu me perguntava por que no mundo ela não tinha sido honesta comigo. Quer dizer, fingir? Não em minha cama. De jeito nenhum. Eu soube no momento em que aconteceu, ela estava tão perto, eu podia sentir, tudo à minha volta, pulsante e quente e molhado e escorregadio e desejoso e perfeito.

E então, algo mudou. Foram seus olhos, eles mudaram e, em seguida, se fecharam para mim. Ela deu um grande show, mas Demi sempre tinha sido tão verdadeira, tão perfeita lá comigo, que assim que ela gozasse, eu saberia disso. Eu precisava saber o por que. Por que ela teria fingido? Se foi por mim, merda. Estar dentro desta mulher era quase mais do que eu poderia agüentar.

O sentimento, o sentimento intenso que englobava a totalidade de entrar nessa mulher pela primeira vez, era tudo que eu poderia segurar para não gozar de imediato. Quer dizer, nós estamos falando da resistência sexual de um jovem de 15 anos, era quase embaraçoso como rapidamente as coisas poderiam ter terminado naquela noite. E logo depois de anos de uma experiência sexual incrível com mulheres fantásticas, sempre que eu queria, sempre que necessário, com Demi a sensação se tornava algo... sagrado. Era enlouquecedor.

Eu amava essa mulher.

Eu não tinha certeza de quando isso aconteceu. Algo entre uma luta com os tubos d’água dela e a noite que passamos sob o edredom da minha mãe.

Eu amava essa mulher.

Ela precisava saber disso.

Não havia nada no mundo, no meu mundo agora, mais bonito do que a visão de Demi, nua e abaixo de mim. E isso era algo que eu queria ver novamente e novamente. Como sempre, quando eu pensava sobre a Demi nua, a minha mente se perdia e mesmo agora eu estava balançando um pouco a cabeça, tentando lembrar onde eu estava. Certo, certo, cozinha da Demi, rodeado por uma padaria inteira. Quando me dei conta da quantidade de produtos de panificação em torno de mim, percebi que um frenesi de cozimento havia ocorrido nas primeiras horas, desde que ela saiu do meu lado. Eu não usava a palavra frenesi muito frequentemente, mas não havia dúvida que um frenesi tinha sido celebrado, e do jeito que ela estava agora amassando um pedaço de massa indefesa em cima do balcão, ao que parece, o frenesi ainda estava batendo.

Ah, as batidas. Quando eu poderia estar batendo em cima de Demi de novo?

Foco Jonas, sua mulher está amassando uma massa.

Eu assisti enquanto Demi capotava e amassava um pedaço de massa de pão branco macio em sua bancada, o manipulando e girando, lavando seu rosto com o rubor. Ela estava claramente chateada, mas o que no mundo este inofensivo pedaço de massa poderia ter feito para deixá-la tão frustrada?

Ela ainda tinha que responder a minha pergunta. Eu deveria ter pensado nisso com um pouco mais de cuidado, nesse negócio de fingir? Talvez sim, talvez eu devesse ter pensado nisso. Mas foda-se, eu só voei sobre o Atlântico, e depois por todo o país para fazer-lhe esta pergunta, eu não iria embromar. Andei até ela, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha enquanto ela continuava a bater e virar. Ela estremeceu quando eu a toquei, com o rosto e mandíbula tensos.

- Vamos conversar sobre isso - Pedi calmamente, mergulhando o nariz em seu pescoço e cheirando sua essência. Açúcar mascavo, mel, quente e acolhedor. Seu corpo se inclinou para o meu por um segundo, pareceu então se sacudir e retomou suas batidas na massa do pão.

- O que há para conversar? Eu não sei nem mesmo do que você está falando, você está delirando com a mudança de horário? - perguntou ela, evitando os meus olhos, enquanto seu rubor indicador subia seu pescoço. Eu ia acabar com isso agora.

- Garota da Camisola, vamos lá. Fale comigo - eu forcei, agora cheirando seu pescoço, sentindo meu corpo responder à sua proximidade, como sempre. - Se nós vamos fazer isso, então temos de falar um com o outro.

Ela pegou um pedaço da massa e jogou contra a parede. Ela pingou e rolou, pegajosa, como aquelas coisas de insetos rastejadores que eu costumava jogar quando eu era criança. Ela girou seu rosto para mim, o rosto ainda vermelho, mas com os olhos brilhando.

- O que isso iria ser? - Eu perguntei, inclinando-me à massa.

- Brioche, que ia ser brioche - ela respondeu rapidamente, seu tom frenético.

- Eu aposto que ele seria gostoso.

- Dá muito trabalho, quase demais.

- Nós poderemos tentar novamente. Eu ficaria feliz em ajudar.

- Você não sabe que você está oferecendo, você tem alguma idéia de como é complicado? Quantos passos existem? Quanto tempo isso pode levar?

- Coisas boas vêm para aqueles que esperam.

- Cristo Joe, você não tem idéia, eu quero tanto isso, provavelmente até mais do que você.

- Eles fazem croutons disso, né?

- O quê? Do que diabos você está falando?

- Brioche, certo? É como se fosse algum tipo de pão, não é? Ei, pare de bater a cabeça contra o balcão - Entrei em pânico, vendo-a bater a testa repetidamente contra o granito, grudando mais farinha por todo seu rosto.

Ainda linda, embora. Mas eu não queria uma garota com danos cerebrais, por isso, tentei intervir entre ela e a bancada antes de o granito ganhar.

DEMI POV

Ele sabia. Ele sabia e já tinha voado de volta para descobrir o porquê. Como ele sabia? Como ele poderia possivelmente saber, após a performance da minha vida que eu sempre faço quando eu vou gozar. Ele sabia.

Porra ele é bom...

Coração tinha pulado para fora do peito quando ele o viu na porta. A Perseguida estava logo atrás, involuntariamente, se apertando com a visão do Bate-Parede. O Cérebro imediatamente analisou a situação e declarou-lhe um candidato digno, observando o tempo e a distância que ele havia se movido para descobrir o motivo de minha preocupação. A Coluna Dorsal se endireitou imediatamente, sabendo que uma boa postura criava um ambiente mais bonito... você não poderia culpá-la. Os Nervos... vibravam.

E agora ali estava ele, na minha cozinha, com essa cara linda e esses olhos verde-lima que faziam seu corpo inteiro parecer carinhoso e quente e sexy e viril e me-chuta-na-cara fantástico. E lá estava eu, coberta de mel e passas e batendo a cabeça na bancada depois de estragar o meu brioche.

Estragar o meu brioche. Isso era um grande nome para um... foco Demi!

Por que. Por que. Ele queria saber por quê. Eu dei por acaso um rápido olhar para ele entre os estrondos... ahem... e vi que ele estava ficando preocupado. Como eu, minha cabeça estava realmente começando a doer. Eu estava cansada, sobrecarregada e sem um orgasmo. E um toque de alegria?

Após um ultimo estrondo, endireitei-me, então, fui um pouco para a esquerda. Eu parei de me balançar, respirei fundo, e deixar rolar.

- Por que. Por quê? Você quer saber o por quê de que?

- Eu gostaria de saber, você parou de se bater?

- Deus o abençoe, sem mais batidas. Ok, porquê. Porquê? Aqui vai - Eu comecei, passeando em um círculo apertado, esquivando-me das gotas de chocolate e nozes que se reuniram perto do balcão. Avistei Clive no canto, batendo uma noz entre suas patas gigantes. Nozes por todo o chão, nozes na minha cabeça, dentro. - Você sabe alguma coisa sobre artigos esportivos Joe?

JOE POV

Ela estava circulando o balcão como um tubarão, resmungando. Eu podia entender algumas palavras, e até agora o que eu tinha entendido era: "Weinstein... uma noite... lebre... ele foi embora... a noite... Catalano... nem mesmo Clooney... pausa... Oprah... só...só... nem mesmo Clooney... Jason Bourne... quase Clooney... camisola rosa... batidas..." e então eu estava tão tonto como ela. Eu tinha tentado agarrá-la em cada vez que ela circulou perto de mim, mas ela estava sempre fora de alcance. Perto, mas então fora em outra tangente. Ela chegou perto de mim, quase perto o suficiente para eu a agarrar, mas depois saiu em outro espiral.

Minha cabeça doía só de olhar para ela, e eu não a tinha deixado chegar em qualquer lugar perto do balcão.

Ela fez uma última passagem, desta vez, murmurando, "Conto de fadas espanhol com camarões", e finalmente agarrei-a. Ela tropeçou em uma lata de atum, que estava felizmente vazia, e caiu nos meus braços. Eu a abracei forte, respirando com ela, sentindo o seu coração acelerado, mesmo através de sua camisa. Que era um top minúsculo, uma coisa linda.

- Demi, docinho, você tem que me dizer o que está acontecendo. Essa murmuração é bonitinha  e tudo mais, mas não estamos realmente chegando a lugar nenhum - eu a provoquei, apertando minhas mãos em suas costas, segurando-a perto de mim como eu poderia. Ela se puxou um pouco para trás, resistindo ao meu abraço, e me olhando nos olhos.

- Eu fingi porque eu não tenho um orgasmo a uns 100 anos - ela declarou como matéria de fato.

- Repete?

- Eu vou atravessar o corredor para chutar sua porta agora - ela suspirou, afastando-se e se arrastando até a montanha de açúcar no chão quando eu me bati na cara pela minha escolha de palavras.

- Espere espere espere o quê? Você não teve o quê? - Eu comecei por ela, agarrando sua mão enquanto ela se virou para mim com um olhar derrotado em seus olhos.

- Um orgasmo Joe, um orgasmo. O Grande 0, o clímax, o final feliz. Nada de orgasmos, nada para esta menina da camisola. Cory Weinstein pode me dar um desconto de 5% sempre que eu quiser, mas em troca, ele pegou meu O - ela soluçou, as lágrimas agora chegando a seus olhos e seu rosto inteiro ficando triste. - Eu sou, eu sou frígida, Joe.

- Frí o quê? Venha aqui, por favor, deixe de drama e venha aqui - eu a encorajei, puxando-a a contragosto de volta para a cozinha. Embrulhei-a em meus braços, automaticamente, puxando-a para trás bem forte, enquanto ela soltava pequenos soluços. Ela começou a falar novamente, suas palavras pontuadas por pequenos soluços de Demi e grandes lamentos de Demi.

- Você é tão... tão... bom... e eu não posso... não posso... você é tão bom na cama... e em qualquer outro lugar... e eu não posso... Eu não posso... Deus... você é tão quente... quando você chegou... tão quente... e você chegou em casa... e eu estraguei o meu brioche... e eu... eu... eu acho que... Eu te amo.

Para tudo. Respira.

- Demi, hei, pare de chorar minha menina linda. Pode repetir essa última parte para mim outra vez?

DEMI POV

Eu apenas disse a Joe Bate-Parede que eu o amava, pela primeira vez. Meu nariz estava escorrendo, meleca e lágrimas embebiam minha face.

Eu respirei seu cheiro, então me afastei dele e me dirigi para a parede, começando a descascar a massa que estava presa lá. Os Nervos criaram vida, trabalhando mais uma vez. Eu poderia fugir? Eu poderia correr?

- Qual parte? - Perguntei para a parede, e Clive, que tinha parado de brincar com suas bolas para me ouvir.

- Essa última parte - Eu o ouvi dizer, a sua voz forte e clara.

- Que eu estraguei o meu brioche? - Eu fingi.

- Você realmente acha que essa é a parte que eu estou perguntando?

- Hum, não?

- Tente novamente.

- Eu não quero.

- Demi espere... qual é o seu nome do meio?

- Devonne.

- Demi Devonne -  advertiu, em uma voz profunda que inesperadamente me fez rir.

- Brioche é muito bom, quando não está temperado por parede - eu soltei, meu esgotamento se misturando com a minha confissão em um zumbido muito agradável.

- Vire-se, por favor - ele pediu, e assim fiz. Ele estava encostado no balcão, descompactando seu lindo casaco.

- Estou um pouco cansado para conseguir recapitular o que eu consegui ouvir. Um, você parece ter perdido o seu orgasmo, sim?

- Sim - eu murmurei, vendo quando ele tirou seu casaco, atirando-o sobre as costas de uma das minhas cadeiras.

- Dois, brioche é realmente difícil de fazer, sim?

- Sim - eu respirei, não sendo capaz de levar o meu olhar para longe dele. Debaixo do casaco estava uma camisa de botão branca. Ela era suficiente por si só, mas com a forma como ele foi lentamente e metodicamente arregaçando as mangas? Era fascinante.

- E três, você acha que você me ama? - ele perguntou, sua voz profunda e grossa, como o mel e o gengibre e toda essa coisa de edredom. Manta, em nosso país.

- Sim - eu sussurrei, sabendo que era 100% verdade. Eu amava Joe Bate-Parede. Muito. Demais. Pateticamente.

- Você acha ou você sabe?

- Eu sei.

- Bem, isso é algo a se considerar, não é? - ele respondeu, os olhos dançando enquanto ele andava em minha direção.

JOE POV

Houve um tempo em minha vida quando essas palavras teriam me feito correr para as montanhas. E agora, quando ditas por essa mulher que tinha invadido minha vida com um estrondo na minha porta de um machado, isso me fez sentir... hmm... como eu me sinto? Confortável. Isso era estranho, porque eu sempre comparei essa palavra a bobeiras e chatices, o equivalente sexual de uma poltrona. Mas não, confortável agora significava coisas diferentes. Confortável em minha própria pele, especialmente com a sua pele contra a minha. Confortável com algo ainda novo e estranho e desconhecido... e ainda assim reconfortante.

Sim, confortável era um bom lugar para se estar. Caminhei na direção dela, vendo seus olhos ampliarem quando eu a carreguei e coloquei minhas mãos em seus ombros, mergulhando os dedos por baixo das alças de seu avental. Quem leu Você deveria ver meu brioche...

- Você realmente não tem idéia, não é? - Eu perguntei, movendo minhas mãos, para que elas agora se espalhassem ao longo de sua clavícula, escovando os polegares pelos topos de seus peitos. Sua respiração se acelerou, seus olhos finalmente despertaram para a vida, perdendo um pouco da sua desesperança.

- Não faço idéia do quê? - ela murmurou, enquanto eu pressionei-a contra a parede. Eu me deliciei na sensação dela, do jeito que eu era capaz de tocá-la com uma sensação de conforto. Ela era a minha própria vontade, e ninguém mais jamais a tocaria desta maneira novamente. Só eu.

- Como você me ganhou, Garota da Camisola - eu disse, inclinando-me para que eu pudesse sussurrar essa parte em seu ouvido. - E eu sei que te amo o suficiente para querer que você tenha o seu final feliz.

E depois disso eu beijei minha garota.

DEMI POV

E então ele me beijou.

O Coração estava no céu.

Ele me beijou como se fosse um conto de fadas, embora neste conto de fadas eu tivesse massa presa à minha volta e um gato com uma pata cheia de nozes. Mas isso não me impediu de beijá-lo de volta como se minha vida dependesse disso.

Ele me amava. Mas espere, o que é isso? Ele estava se afastando... onde ele estava indo?

- Eu vou fazer algo que eu nunca pensei que eu iria fazer - ele suspirou tristemente, olhando para todas as pilhas de pão na mesa. Com uma respiração profunda e uma careta, com uma mãozada, ele os jogou para fora da mesa e pelo chão, o pão chovendo e cobrindo tudo ao nosso redor. Eu não podia ter certeza, mas eu acho que ouvi um gemido minúsculo escapar de sua boca enquanto ele observava o chão, antes de girar para mim, olhos escuros e perigosos. Ele me agarrou e me levou até a mesa diante dele, empurrando minhas pernas para ficar entre elas. - Você tem alguma idéia de como nós vamos nos divertir? - perguntou ele, deslizando as mãos para dentro do meu avental, mornas e um pouco ásperas em minha barriga.

- O que você vai fazer Bate-Parede?

- Um O foi perdido, e eu sou um otário para um desafio - ele sorriu, me puxando para a borda da mesa e confortavelmente para dentro das pernas dele. Com as mãos atrás do meu joelho, ele envolveu minhas pernas em torno de sua cintura, beijando-me outra vez, lábios e língua quentes e persistentes.

- Não vai ser fácil, ele está muito perdido - eu protestei entre beijos, olhando seus botões abertos, mostrando o seu bronzeado espanhol.

- Eu vou acabar com isso facilmente.

- Você deveria imprimir isso em cartões.

- Imprima isso, porque você ainda está de roupas? - ele perguntou, colocando-me de volta à mesa quando eu sorri para ele. O meu pé bateu na peneira de farinha e enviou-a ao chão, após no sujar completamente. O cabelo de Joe parecia um biscoito em pó, e inchado. Tossi e uma pluma de farinha saiu, fazendo-o rir em voz alta. O riso parou quando me abaixei para ele, o encontrando duro, mas ainda coberto de jeans. Ele gemeu, meu som favorito no mundo.

- Porra Demi, eu amo suas mãos em mim - ele disse através dos dentes, mergulhando a boca para baixo em direção ao meu pescoço e deixando um rastro de beijos quentes na minha pele. Sua língua varreu através de mim, debaixo da ponta do meu avental. Suas mãos encontraram rapidamente o fundo da minha blusa, que foi passear pelo ar, até a pia da cozinha. Em segundos, um par de short nadou ao lado, seguido rapidamente por um par de calças e uma camisa de botão branca.

O avental, bem, nós estávamos tendo um pequeno problema com isso.

- Você é a porra de um marinheiro? Quem amarrou este nó, o Popeye? - Ele ferveu, lutando para desprendê-lo. Em sua luta, ele conseguiu derrubar uma taça de doce de laranja, que agora estava escorrendo na mesa e no chão. Minha contribuição foi virar uma caixa de passas enquanto eu estiquei o pescoço em torno para tentar ver o nó atrás de mim.

- Ah, foda-se o avental Joe, olhe aqui - eu insisti, agarrando a frente do meu sutiã e jogando-o ao chão. Puxei para baixo a parte superior do avental, organizando e apoiando o meu decote. Completamente extasiado, ele olhou para os meus seios nus e agora entrou para matar. Eu fui empurrada para trás e sobre a mesa mais uma vez, sua boca insistente agora se arrastando para baixo do meu pescoço, atacando a minha pele como se tivesse feito algo pessoal para ele e ele estava exigindo sua vingança. E a vingança era lasciva.

Mergulhando um dedo na poça marmelada, ele trilhou um caminho de um seio para o outro, circulando e pressionando o doce na minha pele. Inclinando a cabeça, ele provou um, depois o outro, nós dois gemendo ao mesmo tempo.

- Porra Demi, que gosto bom.

- Eu estou feliz que eu não estava fazendo frango frito esta tarde, esta poderia ser uma história diferente... uau, isso é bom - eu suspirei quando ele respondeu ao meu comentário inteligente com uma mordida de verdade.

- Eles teriam pimenta extra - ele riu quando eu revirei os olhos.

- Quer que eu te dê algum aipo para te acalmar?

- Ninguém vai se acalmar neste apartamento, não tão cedo - ele prometeu, agarrando a garrafa de mel do balcão e afastando meu avental. Sem perder o ritmo, ele molhou toda a minha calcinha. E não da maneira como você pensa, embora houvesse isso nela...

Enquanto eu olhava, ele derramou, na verdade, o mel sobre mim, cobrindo minha calcinha e me fazendo gritar. Ele se afastou do meio da bagunça para admirar.

- Olhe para isso, essa calcinha está arruinada. Ela vai ter que sair - quando ele chegou perto novamente. Parei-o com um pé melecado.

- Você primeiro Senhor Homenzarrão - eu instruí, acenando para a sua boxer cheia de farinha. Ele levantou uma sobrancelha, e deixou cair sua cueca. Nu em minha cozinha bagunçada, ele era insanamente bonito.

Naquele instante, coração, cérebro, coluna vertebral e perseguida se alinharam em um lado do playground. Acenaram para os nervos, sacudindo as mãos como uma brincadeira de ciranda. Olhei para Joe, nu e enfarinhado e perfeito, e eu suspirei com um sorriso gigante. Nervos, finalmente, felizmente, saíram em disparada, e finalmente estávamos todos na mesma página.

- Eu te amo fodidamente Bate-Parede.

- Eu também te amo Garota da Camisola, agora tire essa calcinha e me dê um pouco de açúcar - ele sorriu. Olhei em volta.

- Tudo que nos cerca está com açúcar - eu sorri, sentando-me e deslizando minha calcinha cheia de mel pelas pernas. Eu a joguei na direção dele e ela bateu no seu peito com o mel ainda escorrendo. - Nós vamos precisar de um bom banho depois de tudo isso - eu comentei, quando ele me envolveu em seus braços pegajosos.

- Isso vai ser na segunda rodada - ele sorriu, me pegando e me levando de volta para o quarto, o meu corpo alinhado com o seu, só o avental entre nós. E isso não iria nos manter afastados por muito tempo.

Será que eu preciso de um O? Quer dizer, ele era necessário para viver? Estar perto de Joe, estar tão perto dele, envolta em seus braços e sentindo ele se mover dentro de mim, foi o suficiente?

Por agora, era. Eu o amava...

JOE POV

Ela estava presa a mim. Ela estava realmente quase colada a mim com todo o mel que eu tinha jogado nela, mas me apertei a ela para ter certeza. Esteve presente o quão fácil era sempre quando você se apaixonou? Como esse foi simples e fácil, e eu não estava brincando quando eu disse a ela que eu era um otário para um desafio. Minha menina ia gozar, e eu ia ser o cara que estaria lá quando acontecesse.

Levei-a para o quarto, deixando-a deitada na cama. Os seios dela saltaram perkily quando ela bateu no colchão e eu assisti hipnotizado. Ela também saltou em direção à cabeceira da cama um pouco demais, e ela... bem... se bateu. Um pouco.

- Um aquecimento? - ela riu.

- Um aquecimento - Eu concordei, e dobrei o avental para que eu pudesse vê-la, realmente vê-la. Ela suspirou e jogou os braços sobre a cabeça, dando-se completamente para mim. Ela se inclinou para trás, com um sorriso gigantesco no rosto. Linda. Eu deixei meus dedos descerem sobre a barriga, quadris, coxas, chegando finalmente a ela. Ela. Com um pequeno empurrão, ela deixou as pernas livres, e suspirei com a visão. Mel. Açúcar. Demi.

Lambi meus lábios, e cai de joelhos.

Este era o meu novo lugar favorito na terra. E eu já tinha estado em muitos lugares. Mas empoleirado entre as pernas de Demi? Era isso.  Eu podia senti-la, senti-la começar a construir seu orgasmo. Se eu tocasse de um certo modo, ela se movia sob meus lábios de uma certa maneira, as coisas começaram a mudar. Ela certamente estava excitada, tanto quanto eu poderia dizer. Mas na Espanha também, então o que estava diferente? Ela parecia muito mais relaxada. Eu explorei. Torcendo e virando os meus dedos, eu encontrei esse ponto, o que a fez arquear para trás e seus gemidos crescerem profundamente. Eu gemi dentro dela, fazendo com que ela arqueasse para fora da cama novamente, meus lábios e língua a encontrando mais uma  vez, deliberadamente contra ela. Suas mãos procuraram seus seios, e enquanto eu observava, ela provocou seus mamilos, deixando-os uma vez mais duros. Ela era linda, e eu poderia dizer neste momento que ela estava perto.

Ela gemia e gemia agora, se debatendo na cama, sua voz ficando mais alta e mais alta.

DEMI POV

Mais uma vez, eu tive a honra de sentir sua boca, sua boca maravilhosa, em mim. Agarrei-o, meu corpo inteiro enrijeceu a chiou com a energia que corria através de mim, e então eu relaxei nele. Eu comecei a sentir, sentir realmente tudo o que estava acontecendo lá dentro naquele momento. Amor, eu senti o amor. E eu me senti amada...

Aqui, durante o dia, onde nada podia ser escondido, tudo estava em exposição, e coberto com um material desarrumado, eu estava sendo amada por este homem. Nenhum conto de fadas, sem ondas quebrando, nem velas cintilando. A vida real. Um conto de fadas da vida real, onde eu estava sendo amada por este homem. E eu quero dizer amaaaada por este homem, Jesus ele era bom nisso. Lingua. Lábios. Dedos. Mãos. Tudo isso dedicado a mim, e meu prazer. Essa menina pode se  acostumar com isso.

Eu podia sentir a tensão doce começar a se construir, mas desta vez meu corpo foi a recebendo de forma diferente. Meu corpo, em perfeita sintonia, por sua vez, estava pronto, e na minha mente, de olhos fechados, me vi começar a aproximar-me do penhasco. Na minha cabeça eu sorri, porque sabia que desta vez eu ia pegar essa cadela. E depois? Coisas realmente incríveis começaram a acontecer lá embaixo. Dedos longos e lindos pressionaram dentro de mim, torcendo e curvando-se, e descobrindo esse local secreto. Lábios e língua, rodeavam outro lugar, sugando e lambendo, prensando e pulsando. Pequenas picadas de luz começaram a dançar atrás de minhas pálpebras, intensas e selvagens.

- Oh Deus... Joe... isso é tão... bom... não... para... não... para...

Eu gemi alto, mais alto, e depois mais alto ainda, incapaz de conter os sons que eu fazia, era tão bom, tão bom, tão bom, tão perto, tão perto...

E então começou um grito... E não era meu.

JOE POV

Com o canto do meu olho fui pego de surpresa por algum tipo de míssil peludo, correndo pelo chão. E então eu senti, realmente pude sentir, dez garras individuais afundarem em minhas costas de uma só vez. Como uma espécie de bombardeada covarde, o gato louco correu até mim, pulou, e cavou nas minhas costas, me atacando por trás.

O grito que soltei foi menor do que viril, mas impossível de conter. Corri de seu quarto para o corredor, em seguida, voltei novamente, o pequeno filho da puta ainda preso em mim como uma espécie de tampão raivoso em minhas costas, e não sacudi. Ele tinha os braços... um gato tem braços?... Enrolados no meu pescoço que, noutras circunstâncias, teria parecido um abraço de gato adorável. Mas agora, ele falava sério.

Demi, nua, exceto por seu avental, veio correndo atrás de mim, tentando me salvar, mas com as dez garras cavando mais fundo, eu continuava a andar de sala em sala.

Eu estava literalmente tentando fugir de um bichano*, algo que eu nunca tinha feito na minha vida.

DEMI POV

Eu estava mais perto do O do que eu tinha estado em meses, e Clive decidiu brincar de gato-protetor novamente. Anos e anos atrás, quando eu era... ahem... íntima com um homem ... se eu alcançasse um certo nível vocal, ele de alguma forma pensava que sua mamãe estava sendo atacada, e pulava em minha defesa. Eventualmente, ele largou esse hábito, mas como o O tinha ficado em hiato, aparentemente ele não estava pronto para abandonar o seu posto protetor. Então, agora eu tinha a tarefa de perseguir um Bate-Parede nu através de meu apartamento, enquanto Clive miava alto o suficiente para ultrapassar uma banda.

Você está brincando com esta merda?

Se eu pudesse estar vendo de fora, e não estivesse envolvida, eu teria feito xixi em mim.

E era isso, eu estava tendo um tempo difícil de sufocar a risada ao ouvir os gritos que Joe estava soltando. Eu realmente deveria amá-lo.

Finalmente, eu virei o Bate-Parede em um canto, girei em torno dele, resisti ao impulso de espremer sua bunda, e soltei Clive. Eu rapidamente o dirigi para a sala e depositei-o no sofá com uma conversão, batendo-lhe na cabeça uma vez como um agradecimento pela defesa, lamber os bigodes.

Voltei para a cozinha para encontrar Joe, ainda encolhido contra a parede. Eu o apreciei, seus olhos selvagens, enquanto ele encostou-se à parede, encolhendo-se às suas costas. Meu olhar foi atraído mais para baixo.

Inacreditável.

Ele.

Ainda.

Estava.

Duro.

Foda-se ele e John Wayne, este homem ia ser meu para sempre.

JOE POV

Mesmo com o intervalo, quando a dor nas costas diminuiu, uma nova dor se formou. Uma dor bastante profunda, interna e baixa. Eu ainda a queria desesperadamente, mas ela estava chocada por este show felino? Ela ainda conseguia querer... nas palavras de quando eu tinha meus 13 anos... fazer isso?

Eu vi os olhos dela viajarem pelo meu corpo, isso lembrou a primeira vez que estivemos cara a cara. Seus olhos se arregalaram, e eu olhei para baixo. Sim, eu ainda estava pronto. Eu balancei a cabeça timidamente, uma pequena vergonha coloriu meu rosto quando eu percebi que era atraído por ela desse jeito. Nem o vento ou a chuva ou granizo ou neve, nem mesmo um gato voador poderia tirar meu foco da minha missão.

Tirar a porra desse orgasmo dela e com ela bem aberta, onde poderíamos ambos desfrutar dele. Demi tentou mais uma vez remover o avental, mas o nó teimosamente se recusou a ceder. Eu vi sua frustração, raiva e loucura cruzar nos olhos dela enquanto ela lutava com ele.

- Você ainda está duro - ela deixou escapar, respirando pesadamente enquanto ela mexeu seu avental.

- Sim.

- Isso é incrível.

- Você é incrível.

- Ah, foda-se - ela bufou, soltando o nó. - Sim, por favor.

Ela parou por um segundo, piscou-me um sorriso perverso, em seguida, virou o avental em torno das suas costas em um movimento rápido. Ela saltou em toda a sala, o avental voando atrás dela como uma capa e bateu em mim, me deixando na parede enquanto ela me agredia. Da melhor maneira. Eu a peguei quando ela ficou ao meu redor como um cobertor resoluto, beijando-me furiosamente. Ela estava louca e selvagem, com as mãos segurando-me com uma fúria. Suas unhas arranhavam no meu peito me fazendo ofegar.

- Suas costas estão bem? - perguntou ela entre beijos.

- Eu vou sobreviver. Seu gato no entanto...

- Ele é protetor. Ele pensou que estavam machucando a mamãe.

- Eu estava?

- Ah, não, muito pelo contrário.

- Sério?

- Claro que sim - exclamou ela, deslizando contra mim, manipulando o meu corpo contra o dela, mel e açúcar e uma coragem entre nós.

Ela arrastou-se pelo meu corpo, parando para beijar me beijar com seus lábios doces, tirando o meu fôlego. Ela me puxou para o chão com ela e virou-me para as minhas costas tão rapidamente que um sopro de farinha nublou o ar. Lá, no meio da sua cozinha, nua e gloriosa, com marmelada pontilhando seus seios, ela montou sobre mim. Levantando-se um pouco, ela pegou minhas mãos e me incentivou a agarrar seus quadris.

- Você pode querer fazer algo por isso - ela sussurrou, e afundou em mim.

- Oi.

- Oi - eu sussurrei de volta, quando ela me cercou.

É bem possível que eu tenha morrido um pouco.

DEMI POV

Às vezes, nos momentos entre Joe encostado no canto e o nó que se recusava a se desfazer, os nervos se adiantaram e disseram: "Porra, vamos fazer isso."

Impulsionada pela frustração carnal pura, eu corri. Atravessei a cozinha em segundos e, literalmente, pulei sobre Joe. E agora, o sentimento dele dentro de mim, debaixo de mim, mãos fortes em meus quadris, era quase mais do que eu podia suportar.

Quase.

Se eu tivesse poder de decisão, minha escolha era dizer algo assim "ele deslizou em mim e me senti em casa" ou "Eu me senti completa, à medida que nos unimos dessa maneira tão íntima".

Mas hoje, por minha escolha, tudo que eu conseguia pensar era: "Puta merda, esse pau é muito bom."

Perdoem-me pelo palavreado.

Eu arqueei minhas costas e meus quadris se flexionaram experimentalmente...uma vez... duas vezes... uma terceira vez.

Realmente era verdade o que diziam sobre andar de bicicleta. Isso era algo que meu corpo se lembrou rapidamente.

Com o meu avental estúpido preso atrás de mim, comecei a me mover acima de Joe, o sentindo se movimentar dentro de mim, responder e agradecer, empurrar e nunca ceder.

Conduzindo, empurrando, nós nos movemos juntos, na verdade, mesmo nos movendo no chão da pequena cozinha. Ele ficou sentado debaixo de mim, movendo-se mais profundamente em mim quando eu gritei. Minhas mãos eram selvagens em seus cabelos, ele estava de pé em linha reta debaixo dos meus dedos, eu me apropriei, escorando-me quando eu fechei os olhos e comecei.

Comecei a longa marcha em direção à borda do penhasco.

Eu podia ver a ponta, do alto sobre as águas turbulentas. Quando eu espiei por sobre a borda, eu o vi, o O. Ele acenou pra mim, mergulhando abaixo e acima da água como um golfinho sexual.

Vadio.

Joe estava beijando meu pescoço, lambendo e chupando a minha pele, me deixando louca. Coloquei um pé sobre a borda, apontando os dedos dos pés diretamente para ele, acenando com pequenos círculos no ar em sua direção.

Pequenos círculos.

Eu empurrei Joe de volta no chão, agarrando sua mão na minha, e trouxe-a entre as minhas pernas. Eu o empurrei com força, pressionando seus dedos contra mim, meus gritos ficando cada vez mais altos à medida que acelerávamos nosso balanço, nós dois, em sintonia e ali. Bem ali. Bem bem bem.... ali....

- Demi, Demi puta que pariu, Jesus, você... é... perfeita... incrível... você...assim... de matar... muito... eu...

Esse era o extra que eu precisava.

Na minha cabeça, eu dei um passo para trás, depois mergulhei. Não pulei. Como uma pomba.

Executei um mergulho de cisne perfeito, muito obrigado, em linha reta para dentro da água.

Claro e verdadeiro, eu me agarrei a ele e não o larguei enquanto eu entrei na água.

O O tinha retornado.

O ruído claro encheu meus ouvidos quando os meus dedos dos pés receberam a notícia primeiro. Eles formigavam, tremiam um pouco e faíscas de energia giravam para cima e para fora, passando por todos os nervos e cada célula, famintas por isso durante meses. Estas células disseram às outras células, comunicando às suas irmãs que algo fantástico estava acontecendo. A mensagem cresceu, se espalhando por todo o continente da Demi, Fígado falando para Pâncreas, um ovário gritou para seu irmão gêmeo: "Vamos dar a eles algum tempo para que possam se divertir!" Pulmões disseram ao apêndice, que era o único que não foi pego na tempestade que estava tomando conta do mundo.

Órgãos fofoqueiros, pffft.

Cores explodiram atrás de minhas pálpebras, estourando brilhantemente em pequeninos fogos de artifício sensoriais, que continuaram a se espalhar por todos os cantos do meu corpo. Puro prazer baleado, pulsava e cortava através de mim, me enchendo enquanto eu tremia e deslizava em cima de Joe, que estava pendurado no meio da coisa toda.

Eu não sei se ele podia ver os coros de anjos sujos que estavam cantando, mas não importa. Eu podia. E era a definição de felicidade.

O O voltou, e ele trouxe amigos. Onda após onda bateu em mim, enquanto eu e Joe continuávamos a pressionar e torcer, arqueando em cada um deles. Minha cabeça foi jogada para trás enquanto eu continuava a gritar com intenção impura, não importando quem ou o que podia ouvir-me em minha própria Casa do Orgasmo.

Abri os olhos em um ponto para ver Joe abaixo de mim, frenético e feliz, sorridente enquanto ele ficou comigo o tempo todo, seu esforço extenuante claro em seu rosto quando a farinha em seu cabelo se transformava em uma pasta maravilhosa.

Ele estava se tornando papel machê.

Ainda avante eu debulhei, passando pela terra dos múltiplos orgasmos e em algum tipo de terra de ninguém, passando por seis e sete, meu corpo começou a ficar flácido com o êxtase.

Mas, o O trouxe mais um amigo. Ela trouxe o G, o Santo Graal.

Gaguejando como uma idiota, eu agarrei Joe, segurando seu rosto quando a maior onda de amor e calor correu e me atingiu como uma tonelada de tijolos. Sentindo que eu precisava de ajuda para isso, Joe sentou-se mais uma vez, se posicionando ainda mais perto. Ele encontrou um ponto profundo, oculto para a maioria, inclinando-se para mim e dirigindo-se contra mim e outra vez quando eu prendi a respiração e pendurei-me firme.

Eu poderia jurar sobre uma pilha de bíblias, isso era tão poderoso que fez a terra tremer. Abri os olhos mais uma vez, vendo a luz acender ao redor da sala enquanto o oxigênio de volta correu dentro e eu balbuciava incompreensivelmente em seu peito enquanto ele balançava dentro de mim de novo e de novo, finalmente encontrando sua própria marca maravilhosa em algum lugar dentro de mim.

Eu o segurei, sentindo as ondas finalmente caírem quando ele afundou em mim, nós dois tremendo agora. À medida que ofegávamos, me agarrei a ele enquanto o prazer saía e o amor simplesmente aumentava, enchendo-me de volta. Minha boca estava muito cansada para mover-se, literalmente, isso tinha acabado com o meu fôlego. Então eu fiz o melhor que pude, coloquei a mão sobre meu coração e beijei seu rosto doce. Ele entendeu, e me beijou de volta.

Eu cantarolava de felicidade. Sussurrar não necessitava de tanto esforço.

Totalmente cansada e esgotada, de porre e coberta de um suor pegajoso, eu me coloquei de volta contra suas pernas, não me importando um pouco quando me contorci e ridiculamente soltei as lágrimas que levavam a tensão dos lados do meu rosto e em meus ouvidos. Percebendo que essa não era a posição mais confortável para mim, mas também sabendo que eu era incapaz de mover as minhas pernas pretzels, ele se moveu debaixo de mim, soltando meu corpo, mas, em seguida, segurando-o ao seu, abraçando-me a ele no chão da cozinha.

Ficamos deitados em silêncio, sem falar por algum tempo. Notei Clive sentado dentro do portal do quarto lambendo as patas em silêncio. Tudo estava bem.

Quando o movimento parecia possível, tentei sentar-se, a sala girou um pouco. Ele mantinha um forte braço em volta de mim como se apreciasse a situação, taças e garrafas derrubadas, o pão espalhado, o caos que era a minha cozinha. Eu ri baixinho e me virei para ele. Ele estava em silêncio me observando com olhos felizes.

- Devemos limpar isto? - ele perguntou, apontando para a confusão.

- Não, vamos tomar banho.

- Tudo bem - respondeu ele, ajudando-me. Eu estalei minhas costas como uma velha senhora, estremecendo com a dor boa que meu corpo sentiu. Fui para o banheiro, em seguida, mudei de direção, indo para a geladeira. Peguei uma garrafa de Gatorade e joguei para ele.

- O que é isso?

- Você vai precisar disso Bate-Parede - eu pisquei, rasgando meu avental no meu caminho para o chuveiro.

Agora que o O voltou, eu não perderia tempo em chamá-lo novamente.

JOE POV

Ela seria a minha morte.

Eu assisti seu traseiro ir em direção ao banheiro, balançando o seu caminho através da desordem no chão, endireitando uma foto torta que estava pendurada na parede enquanto ela passava.

Andando depois dela, eu notei que todas as imagens estavam um pouco tortas. Estranho. Avistei Clive na porta, olhando-me em silêncio. Quando me aproximei do banheiro, tomando um gole de Gatorade, de repente ele se jogou no chão, rolando de costas. Ele parecia estar acenando-me com suas patas. Eu caminhei mais perto, à espera de outro ataque. Ele mexeu em suas costas, continuando a acenar para mim. Ajoelhei-me ao lado dele, estendendo a mão cautelosamente. Piscando para mim, eu juro por Cristo que ele fez isso, ele mexeu um pouco mais. Sabendo que isto poderia ser uma armadilha, eu gentilmente amarrotei as peles em sua barriga, sorrindo um pouco quando ele começou a ronronar.

Huh.

- Você vem? Porque tenho certeza que eu... - eu ouvi Demi chamar sob o som da água caindo, rindo de sua própria piada. Dando a Clive outro aceno, me levantei e fui para dentro para encontrá-la já debaixo do chuveiro, o avental, finalmente rasgado e abandonado no chão.

Eu olhei para ela, nua e coberta de bolhas, e respirei fundo. Ela estava sorrindo, e olhando para mim diabolicamente, especialmente assim que meu corpo respondeu ao seu olhar. Entrei, com as mãos imediatamente passeando em torno de sua parte traseira, pressionando o corpo dela para cima de mim.

- Isso é bom - ela murmurou em minha pele.

- Sim.

Ficamos em silêncio, sentindo a água bater à nossa volta. Eu a abracei, sentindo seu peito subir e descer com cada respiração. Eu tinha meus braços cheios de Demi, e eu não queria mais nada.

Exceto, talvez, uma coisa.

- Demi?

- Hmm?

- Um daqueles pães que eu joguei no chão... bem...

- Sim?

- Será que algum deles é de abobrinha?

- Sim Joe, há pão de abobrinha.

Silêncio mais uma vez, só o barulho da água.

- Demi?

- Hmm?

- Eu não acho que eu poderia te amar mais, mas eu realmente amo.

- Estou feliz por isso Joe, agora me dê um pouco de açúcar.

~

o O voltou!!! santo JOSEPH!! hoje mesmo ainda posto o ultimo, ok?? beijooos <3

6 comentários:

  1. Meu Deus
    Cara que cap perfeito!
    Posta logo por favor
    Beijos com glitter!!!
    Eu amo vc...

    By - Milena...

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  2. Perfeito! Posta logoooooooo!!!

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  3. Jesus ficou perfeito! Eu amei e o cap ficou divo!
    O O VOLTOOOOOOOU... ALELUIA, ALELUIA,ALELUIAAAA
    hcixksjxk
    Continua
    Fabíola Barboza :*

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  4. Realmente perfeito esse capítulo, e muito engraçado tbém, o gato grudando no Joe para defender a Demi kkkkkkkkkk. Aguardando ansiosa ..... posta mais!!!

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  5. Oii, Lindo capitulo... Posta logo.


    Amore da uma divulgado no meu blog: http://jamaisteesquecereijemienelena.blogspot.com.br/

    desde de ja agradeço, to te divulgando no meu.

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