8.10.14

Keeping Her - Capitulo 3


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JOE

Eu ainda estava um pouco com os olhos turvos, enquanto esperávamos pela longa fila de imigração, então, peguei as malas e passar pela alfândega. Demi ficou entre a exuberância e o silêncio, mais do último, quando chegamos mais perto de nosso destino final.

Fora do aeroporto, eu coloquei a Demi debaixo do braço, precisando senti-la, sentir algum tipo de controle quando o pânico dela começou a passar para mim. Eu estava sem entusiasmo tentando acenar para um táxi para nos levar para a casa dos meus pais, em Kensington, quando ouvi alguém gritar: 

— Jonas! Joe Jonas! Olhe para cá, seu idiota! 

Demi já havia parado e estava olhando para dois idiotas em baixo na calçada, gritando e agitando os braços. O primeiro idiota tinha a pele escura e uma cabeça descabelada que estava coberta de dreads na última vez que eu o vi. Este seria o Rowland. E do lado com o segundo idiota, Graham, que parecia comigo o suficiente para se passar como meu irmão (um golpe que tínhamos usado mais de uma vez quando éramos crianças), eles significavam problemas.

Passei a mão no cabelo e sorri.

— Caramba!

O que diabos eles estavam fazendo aqui?

— Seus amigos? — Demi perguntou.

— Velhos amigos. 

Demi e eu contornamos nossa bagagem e mal andamos poucos metros antes de Rowland já me abordar.

— Ricky! — Ele gritou, bagunçando meu cabelo.

Ouvi Demi dizer "Ricky?" por cima do meu ombro antes que eu empurrasse Rowland. Encarando, eu disse: 

— Esse apelido não era legal no secundário, e não é legal agora.

Graham disse:

— Oh, vamos lá, meu irmão. Pelo menos o deixe se divertir um pouco. Você já não nos vista há anos. Embora eu possa ver o porquê. 

Eu não tinha que olhar para saber que ele estava olhando para a Demi. Não só Graham e eu éramos parecidos - altos, cabelos loiros, olhos azuis -, mas tínhamos o mesmo gosto para mulheres. Eu estive brincando com ela mais cedo sobre encontrar outro cara, mas agora não era tão engraçado. Eu balancei minha cabeça para ele e a puxei para perto de mim.

— Demi, estes dois caras são meus velhos companheiros,

Rowland e Graham. Nós viemos juntos. E esta é a minha noiva, Demi.  Deus, como era bom dizer isso.

— O nome dela é Demi? Ou será que esse é seu apelido para ela porque ela é muito boa em...

— Rowland — eu avisei.

Ele deu de ombros e atirou para Demi um sorriso insolente. Ela estava sorrindo para ambos, as bochechas de um vermelho brilhante. E por mais que fosse tão bom quanto vê-los, eu não estava nem um pouco interessado em compartilhá-la. 

Eu perguntei:

— O que vocês dois estão fazendo aqui?

Rowland disse:

— Nós telefonamos para seu pai e dissemos a ele para dizer a sua mãe que seu voo ia atrasar algumas horas. 

— Por que vocês fariam isso?

Graham sorriu na direção de Demi e disse: 

— Porque queria conhecer a sua garota... antes de sua mãe fazê-la em pedacinhos. 

Eu vi o sangue escorrer de seu rosto, e ela passou de vermelho para branco em segundos. Bem, lá se foi a o que restou de sua calma.

— Joe! — suas mãos se enrolaram no meu braço e também no meu peito. 

Jogando um olhar para Graham, eu peguei suas mãos e a puxei para mais perto.

— Ele está brincando, amor. Tudo irá ficar bem. 

Por favor, que tudo fique bem.

— Ou depois de alguns litros com a gente ficará de qualquer maneira — Rowland cortou.

— O dia ainda está claro — eu disse.

Rowland deu de ombros.

— Vamos garantir que tenha alguma comida em algum lugar de lá. 

Demi tinha cruzado os braços sobre o peito, olhando para mim. Ela parecia tão gostosa quando ela estava com raiva que eu quase não me importei.

Eu disse: 

— Obrigado aos dois por virem. E por conseguir irritar minha futura noiva em tempo recorde. Mas foi um longo voo.  Eu provavelmente deveria apenas levar Demi para casa. 

Quando me aproximei, a mão dela voou para fora do meu alcance e, em seguida, voltaram para me cutucar no peito.

— Oh não, você não vai não, Senhor Jonas. — Eu ouvi Rowland rir atrás de mim.  Ela continuou — Você não está me privando da oportunidade de reunir um pouco da necessária coragem líquida ou questionar os seus amigos.

Graham assobiou. 

— Eu gosto dela.

Isso já era desconfortavelmente claro.

Eu encontrei seus olhos, e ela não estava dando para trás. . Eu pressionei meus lábios em uma linha fina, mas suas sobrancelhas apenas levantaram em resposta.

— Tudo bem. Tá bom. — Virei para os meus velhos amigos, e acrescentei — Uma bebida. Com comida. Uma hora. É isso.  — Eles levantaram as mãos inocentes em sinal de rendição, e começaram a nos levar para baixo na calçada.

Por cima do ombro, Graham disse:

— Caramba, Jonas. Será quer virar professor te fez ficar chato? 

— Algo foi sugado enquanto ele estava ensinando.

Empurrei Rowland por trás, e ele se lançou para frente vários metros, gargalhando.

— O quê? — Demi perguntou. — O que ele disse?

— Nada. Só estava sendo um idiota.

Rowland manteve distância enquanto nos levava para o mesmo velho Peugeot que ele dirigia da última vez quando eu morava em Londres cerca de oito anos atrás. Era engraçado como algumas coisas e algumas pessoas pouco mudaram.

Eu tinha mudado... isso era certeza. Em outras palavras, eu era tão elitista e preconceituoso como meus pais ou eu me rebelava e lutava com enormes níveis de estupidez e problemas. Foi só nos últimos dois anos que eu comecei a me sentir como se eu tivesse finalmente encontrado um meio termo razoável. Eu só podia rezar para encontrar algo semelhante, hoje, com os meus pais. Eu só podia rezar para que toda essa viagem não fosse explodir na minha cara.

Eu ajudei a Demi a entrar no banco de trás, em seguida, virei para Graham antes de deslizar no banco depois dela. Ele não só parecia como um irmão para mim, eu sentia que ele era na maior parte da minha vida, também. E quando eu saí desta cidade, eu tinha deixado essa amizade também. Apenas recentemente procurei por ele para retomarmos.

Eu disse: 

— É muito bom ver você, amigo. Desculpa por eu ter feito um trabalho ruim em manter contato. 

Ele me deu um tapinha nas costas e balançou a cabeça.

 — Não se preocupe com isso. Eu entendo porque você se afastou. E as coisas parecem ter funcionado muito bem.  

Olhei para o carro, onde Demi estava sorrindo e ouvindo com certeza alguma história suja que Rowland estava dizendo a ela a partir do assento do motorista. Eu sorri. 

— É as coisas funcionaram perfeitamente.

Subi no banco de trás e puxei Demi de encontro a mim. Meus velhos companheiros poderiam ter sido desordeiros do mais alto escalão, mas tinham uma coisa a seu favor; Demi estava mais relaxada do que eu tinha visto ela na semana passada.

Talvez fosse uma boa ideia se soltar um pouco. Nós dois precisávamos disso. 

Eu trouxe a cabeça dela para perto da minha, pressionando meu nariz em seus cachos enquanto ela ria ao ouvir a voz ridícula que Rowland estava fazendo imitando a sua mãe. Seu calor, seu cheiro me acalmou. E ela me fez ver Londres sob uma nova luz. Ela me fez vê-lo como ele era antes de meus pais e toda a sua pressão e manipulação me fazer querer ir embora.

Repetidas vezes, Demi parecia ser o meu novo começo, a coisa para me ajudar a deixar o passado pra trás e seguir em frente.

Ela descansou a mão na minha coxa e olhou para mim. Devo ter ficado avoado por mais tempo do que eu imaginei porque ela perguntou:

— Você está bem?

Eu coloquei minha mão sobre a dela e disse:

— Estou feliz por estar em casa e de tê-la comigo.

Ela virou a mão e entrelaçou os dedos com os meus, e Rowland fez barulhos de engasgos no banco da frente.

— Oh, cale-se, Row. Você só está com inveja porque você ainda não conseguiu segurar uma mulher por mais de uma noite. 

— Segurar? Segurar? Eu deveria ganhar um prêmio por isso. É mais difícil do que você pensa. 

Demi se aconchegou no meu lado e perguntou: 

—Então, há quanto tempo vocês conhecem Joe?

Rowland respondeu:

 — Eu só o conheço desde o secundário.

— Ensino médio — eu traduzi para Demi.

— Mas Graham e Joe estão grudados um no outro desde que usavam paninhos.

— Fraldas, — acrescentei.

— Ei, ela entende a essência. Não precisa traduzir cada merda de coisa que eu falo. Estou falando a mesma língua.  

— Então o que você está dizendo, — Demi começou, inclinando-se entre os dois bancos da frente, — é que Graham é de quem devo ir atrás para saber das histórias embaraçosas?

— Dá licença!  — Eu a cutuquei no lado, e ela se contorceu para longe de mim.

— Oh, vamos lá. Como se você não soubesse o suficiente de coisas embaraçosas sobre mim. Você estava lá em muitas delas.

— Pode contar, — Rowland disse, balançando as sobrancelhas para nós através do espelho retrovisor.

— Não. Se. Atreva. — Era a vez dela de me cutucar. 

— Espere — Graham virou em seu assento para nos enfrentar. — Você está falando sobre estar toda fogosa pelo professor?

 — Joe! — Eu tinha a sensação de que eu iria ouvir o meu nome nesse tom muitas vezes nesta viagem. — Você disse a eles?

— Eu disse ao Graham. E como o Rowland não parece muito surpreso, estou supondo que ele já está por dentro.

Demi inclinou-se e escondeu o rosto entre as mãos. 

— Oh meu Deus, estou tão envergonhada.

— Por que você estaria envergonhada? —Rowland perguntou. — Você não poderia ficar mais gostosa com uma fantasia de colegial. Depois que Graham me contou, eu tive sonhos durante uma semana com garotas em nossos velhos uniformes da escola.

Demi deu um gemido imperceptível e fundou ainda mais até que seu rosto descansou contra os joelhos. Eu ainda estava aprendendo as complexidades do jeito da Demi, mas eu estava quase certo de que esses gemidos significavam que ela estava pensando que estava a ponto de morrer de vergonha.

Eu nivelei meu olhar para ele e disse: 

— Muito obrigado, companheiro.

Então eu passei a mão em toda a curva das costas de Demi e disse: 

— Não há nenhuma razão para se envergonhar, porque nós não fizemos nada de errado. Eu não quero nunca mais ter que mentir sobre nós de novo. 

Chame de problema. Chame de bagagem. Mas eu realmente odiava mentiras. São coisas feias, como feridas purulentas, espalhando-se como doença. São crimes nada vencedores que ferem a todos no final.

Eu senti a suas costas se erguerem e cair de volta em uma respiração ofegante debaixo da minha mão. 

— Você está certo. — Ela se sentou, e eu mantive a minha mão entre ela e o assento. — Eu não me arrependo, e eu estou cansada de ter medo disso. 

— Isso, menina — disse Rowland.

— Essa é minha garota, — eu disse em seu ouvido.

— Segura a onda aí, querida. Deixa o Graham e eu darmos algumas bebidas e você já terá uma armadura quando estiver parada no grande saguão dos Jonas. 

— Você tem um grande saguão? — Ela ficou pálida.

Eu cocei minha nunca e disse:

— É realmente só um pouco grande. 

— E escadas? Tem escadas?

Eu balancei a cabeça.

Ela jogou as mãos para cima. 

— É isso aí. Eu vou morrer. Eu sabia.

Vi Rowland e Graham olhar um para o outro, confusos, então olharam para mim. Eu balancei minha cabeça, porque eu não tinha ideia. Talvez eu pudesse ser um pouco mais brando sobre essa regra de uma-bebida.

— Eu não sei sobre o que você está falando, mas você não vai morrer. É apenas uma casa. Nada para se preocupar. 

Era realmente apenas uma casa. Eu nunca tinha realmente pensado nela como um lar. 

Ela respirou fundo e assentiu. Sentando-se mais ereta, ela me deu um olhar determinado.

Escadas. Gatos.  Eu amava a mulher, mas Deus sabe que nem sempre eu conseguia entendê-la. Ela tinha tanto medo de pequenas coisas - mães e casas extravagantes -, mas quando ela colocava sua cabeça em algo, ela lutava com tanta ferocidade. Grandes coisas. Coisas assustadoras.

Sua carreira na Filadélfia. Sua vida após a faculdade. Apaixonar-se por mim.

Eu era o único que lutava contra a grande imagem. Eu nunca soube o que eu queria até que já tinha me acertado. 

Ou até que ela entrou na minha vida com um gato imaginário.

*  *  *

— Ela não precisa de outra, Rowland. Ela está bem.

Nós dois estávamos bem. Se eu bebesse mais, eu não teria um filtro no momento em que encontrasse os meus pais, que era um pouco parecido com não ter um bote salva-vidas no Titanic.

— Oh, vamos lá. Qual é a graça de trabalhar em um pub, se eu não posso deixar meus amigos completamente bêbados? 

Havia algo de terrivelmente errado em se estar em um pub vazio perto do meio-dia e com tanto álcool como nós tínhamos.

— Eu não sei... emprego remunerado? Economizando até finalmente parar de viver com seus pais? 

— Shhh! — Ele acenou com a mão forte para mim, como se as duas pessoas em uma cabine em frente ao bar fossem ouvir.

— Primeiro de tudo, isso não foi legal, companheiro. E segundo, eu tenho meu próprio apartamento. Acontece só que ele está em acima de garagem dos meus pais. Isso não conta como viver com os meus pais.

— O que te ajudar a dormir a noite, Row.

— Só por isso... — ele colocou outro copo e deslizou até a direção da Demi. 

Peguei o copo quando ela ia pegar, e coloquei longe dela.

— Ei! — Seu lábio inferior se curvou em um beicinho. Um beicinho quase irresistível.

— Querida, acho que você está bem sem ele.

Ela balançou em direção a mim em seu banquinho, passando a mão no meu pescoço. Seus dedos se entrelaçaram no cabelo na base do meu pescoço e ela disse: 

— Bem, se eu não posso beber você deve beber.

Rowland cortou:

— Agora sim um plano. Talvez outra bebida vá torná-lo menos chato.

— Eu não sou chato.

Graham deu um ronco alto, fingindo dormir com a cabeça equilibrada em cima de sua caneca.

Demi riu alto, e a única coisa que a impedia de cair de seu assento era a minha mão em sua cintura. Os olhos de Graham se abriram, e ele piscou para ela antes de dar outro ronco muito dramático. 

Era isso.

Segurei o banquinho do Demi e arrastei para ao lado do meu. Ela gritou e caiu em mim. Tentei não parecer muito obviamente irritado com Graham enquanto eu envolvia meu braço por cima de seu ombro e tomava gole de cerveja.

Rowland aplaudiu, Demi cantarolou contra a pele do meu pescoço, e eu disse a mim mesmo que uma bebida não faria mal.

Famosas últimas palavras.

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Oi oi! Td bem? Desculpem-me a demora para postar, estive fazendo um trabalho de artes o dia todo! Antes de me despedir, gostaria de dizer que temos vagas para a afiliação \o/ enfim, vou indo! Estou cansada e amanhã tenho q acordar cedo :c COMENTEM! Ah, outra coisa; atualizei a página de fanfics e agr temos o menu com os marcadores... Fica mais fácil de se achar ;) Agr é oficial, to indo msm jasfhdhags Bjs, Bruna.

6 comentários:

  1. Eles vão chegar chapados na casa da mãe do Joe? Mano ela vai ficar louca kkkkkkk

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  2. ai que a mãe do Joe n vai gostar da demi mesmo kkkkkkkkk

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  3. Tomara que a mae do.joe goste da demi
    posta
    bjus

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  4. Heeey.. Nossa.. Esse dois amigos di Joe são unas figuras kkkkkk mt loucos


    eu quero me afiliar :)

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  5. Já chegando na casa da sogra bêbada kkkk vai rolar treta

    -Nathalia-

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  6. Pelo jeito de conhecer a sogra malvada kkkkkk
    Posta logoooooooooooooooooooo pleaseeeeeeeeeeee

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